sábado, 12 de abril de 2008

Um corpo quer outro corpo
uma alma quer outra alma e seu corpo.
Este excesso de realidade me confunde.

Adélia Prado

Eu, como Adélia - minha inspiração -, me confudo o tempo todo. Quero o corpo, quero a alma, quero a essência. Moderníssima, espalho que o momento é que importa, quando na verdade o que quero, no fundo no fundo, é a eternidade.
Uma amiga, seios fartos em decotes enormes, vive me dizendo: pegue as coisas boas e deixe as neuras pra lá.
Mas como conviver com outra alma e corpo sem querer lavar as neuras? A síndrome de lavadeira de almas me persegue (como se a minha própria fosse imaculada..."Ah, só eu sei das esquinas por onde andei...Só eu sei. " Isso aí é uma música, não lembro de quem.).

Márcia Leite

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